Madeiras de lei são aquelas que tem grande resistência ao ataque de insetos e a umidade, geralmente utilizadas na constrição naval e na fabricação de artigos de segurança pela suas características marcantes. Essa expressão foi criada para designar as madeiras que só podiam ser derrubadas se a Coroa portuguesa autorizasse evitando assim o contrabando por outros países. Hoje é indicada como madeira de alto valor comercial, duras e resistentes.
Essas madeiras produzem substâncias químicas que protegem o tronco do ataque de fungos e insetos o que faz ela sobreviver por centenas de anos e servir para diversas aplicações já citadas acima.
Por conta do desmatamento desenfreado boa parte das madeiras de lei praticamente sumiram das matas do Brasil fazendo com que sua exploração seja controlada.
As madeiras de reflorestamento são aquelas que substituem as madeiras retiradas da mata nativa. Seu crescimento é mais rápido e tem um baixo custo comparado as madeiras nativas, porém a sua resistência é bem menor que as madeiras de lei necessitando de alguns tratamentos contra pragas e a umidade.
A atividade chamada de ‘reflorestamento’ é apenas o plantio de árvores de rápido crescimento, que podem substituir em diversos usos as madeiras nativas, que têm crescimento mais lento e extração mais difícil. Atualmente, existem aproximadamente 544 milhões de hectares de florestas nativas e cinco milhões de hectares de florestas plantadas no Brasil.